quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"VIVA O POVO BRASILEIRO"!!!!!

Parafraseando João Ubaldo Ribeiro:


VIVA O POVO BRASILEIRO!!!
A construção identitária da nossa nação teve a contribuição de muitas etnias e culturas. Tomando como referência a minha família para falar da mestiçagem brasileira, retomo as contribuições simbólicas e imaterias tão importante quanto as hereditariedade dos traços físicos. A herança matriarcal, um traço marcante, em que as mulheres têm vozes ativas nos núcleos familiares seguindo o exemplo da mãe Nicinha, minha avó. Quem nos deixou esse legado? Após a abolição da escravatura aqui no Brasil, segundo alguns historiadores as “negras de ganho” alimentavam famílias numerosas através da venda de seus quitutes pelas ruas. Tenho primos, se duvidar de 20° grau, parentes espalhados na capital e no recôncavo baiano. Ainda assim interagimos, nos aniversários, almoços, casamentos, enterros, em suma, nos falamos constantemente. E essa herança de quem é? Sabe-se que os povos indígenas moravam em grandes aglomerados de ocas, em comunidade, plantavam, caçavam, reuniam-se para os ritos e festejos, sendo os anciãos os mais valorizados.

Bem, provavelmente eu tenho um ancestral europeu, devido a toda constituição histórica do país, na família, existem pouquíssimos membros de tez e olhos claros. Entretanto o que trazemos no corpo e nos modos de agir e interagir remete as nossas matrizes indígenas e africanas. As histórias que ouço dos antigos desde pequena é de negr@s e índi@s fortes que iam para o rio pegar peixe grande, que faziam gostosos beijús nas casas de farinha, que enfrentavam lobisomem e assombração a base do facão, que curavam as doenças e maus olhados com as folhas, infusões e palavras sagradas, que sambavam a noite inteira ao som dos atabaques das “casas de santo”.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

INTERATIVIDADE: O blogue é meu, eu posto o que eu quiser.


São tantos os burburinhos... mas não me abalam, porque não me sinto obrigada a fazer o que não me convém. Ultimamente, minha relação com o blogue anda fluindo naturalmente. Blogue e eu, eu e blogues, virtual, real, atual...

Na blogosfera interajo de maneira peculiar, uma das grandes descobertas foi acessar Por que você faz poema? de Herculano Neto. Através de um cartão de visita adquirido presencialmente, pude ultrapassar os limites da lista disponível no moodle.ufba. Tive a oportunidade de conhecer melhor alguém próximo e ao mesmo tempo distante. Acredito que um dos objetivos da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas foi atingido. O blogue, dentre suas várias possibilidades, configura-se como um diário online.
Sou LIVRE e não me permito ser manipulada.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

IV ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVÊNCIA EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA.

Educar é um ato de amor

Meu primeiro contato com a obra do educador Paulo Freire foi em 2008, primeiro semestre do curso de pedagogia na Ufba. Iniciar meus estudos acadêmicos apartir de uma outra perspectiva de educação foi muito relevante. Nas idéias de Paulo Freire, cada pessoa tem saberes próprios e interpreta o mundo de acordo com suas vivências  sendo que no processo educativo o professor não detém o conhecimento. Tal processo se constitui na interação e troca de aprendizados entre ambas as partes.
Assim, pretendo vivenciar junto com trabalhadores do campo uma outra realidade, um outro modo de enxergar o mundo. Sei que tenho muito o que aprender e quem sabe até a ensinar meus camaradas.
Em suma, estou anciosa para saber o rsultado do IV ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVÊNCIA (e INTERVENÇÃO!) EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA, organizado pelo NEPPA - Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias/ UFBA.
Um amigo, militante do movimento popular disse-me que essa experiência é um divisor de águas, mas independente do resultado, pretendo me descobrir e partilhar durante a minha trajetória com outras "leituras de mundos".

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cana Doce Santo Amaro: Minhas Raízes

Não sei de onde vem Esse orgulho que todo santamarense tem

Em dizer por onde passa
Que a sua terra é cheia de graça.
Recôncavo baiano
Berço de capoeiristas do samba de roda
Nêgo fugido e bumba meu boi
Força e garra
Das mulheres e homens de raça
Da coroa e do mangue peixe e frutos do mar
Do massapê cana de açucar mandioca e aimpim
De Sofia e Theodoro
Nicinha
De Antonio e Isabel
Francisco
De Nicinha e Francisco
Aninha
De Inácio e Aninha

Yêda Maria.

Faço das minhas palavras as do meu conterrâneo Caetano Veloso

"Cana doce Santo Amaro
Gosto muito raro
Trago em mim por ti..."

sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu Sou Negão Meu Coração É A Liberdade


"E aí chegaram os negros
Com toda a sua beleza
Com toda a sua cultura
Com toda a sua tradição"

(foto: João Vitor, meu sobrinho)





Não Consigo Viver Sem Internet


Exagero????? Será????
No atual contexto de minha vida é a mais pura realidade. Bem, no início do ano eu não tinha orkut, nem tão pouco usava o msn. Sites de relacionamento estava fora do meu dia a dia. Blog? Eu nem sabia o que era, que dirá Lixo eletrônico, Metareciclagem, Creative Communs , software livre, etc. Tal escolha era alimentada por questões pessoais que não convém relatar nesse espaço. O fato é que minha inserção mais efetiva na rede mundial de computadores aumentou as possibilidades de interação e construção de novos conhecimentos no sentido mais amplo de educação.
Esses dias, com a aproximação das férias da faculdade e as comemorações do fim de ano, estive pensando em tirar férias também da internet. IMPOSSÌVEL! Confesso que a leitura de livros impressos, um dos meus hábitos prediletos ficou um pouco de lado. Mas, compreendo que o termo férias não é o mais apropriado para me remeter ao uso da internet, afinal me divirto muito quando estou navegando. Nem tudo é imposição.
Pretendo moderar me acesso, porque nada mais irresístível do que o corpo a corpo.

Viajar, dançar, passear conhecer pessoas e rever quem está longe é bom demais e isso nós fazemos no Virtual e no Real.








quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estamos quase chegando...

Fim de semestre as produções de Educação e Tecnologias Comtemporanêas estão bombando, vídeos, programa de rádio, página na internet, impressos, em fim, todas as turmas baratinadas, um entra e saí no GEC. kkkkkkkkkk...
Ter a oportunidade de conhecer e conviver com diferentes situações e pessoas em qualquer ambiente, (na universidade, no trabalho, no ônibus, em casa, etc...) é muito enrriquecedor. Nem que seja para reforçar conceitos, desconstruir preconceitos, ou ficar no "meio termo". Construir laços de amizades ou inimizades para vida inteira, "que seja eterno enquanto dure"... Tudo é válido.
Para mim a calmaria já chegou, não tenho mais aquele receio de antes.
Apesar dos pesares, a FACED se transformou no meu lar , meu reduto desconfortável, mas meu e esse sentimento de posse foi o que eu mais desejei desde o primeiro semestre.

Estou cansada, confesso, mas sei que nas férias vou ficar com saudades...o semestre acaba e recomeça, recomeça e acaba e é sempre aquela velha história... de roupa nova. É claro!

domingo, 29 de novembro de 2009

Positividade!!!!! Combatendo de Frente o Sistema...

Da Jamaica para o mundo. A  música reggae difundida pela voz do nosso imortal Bob Marley, se configurou como instrumento de auto afirmação da identidade negra, bem como uma ferramenta de denuncia das desigualdades sociais de um sistema excludente e segregador. Vale ressaltar que falar de amor, de paz e positividade é muito bom. As  composições da BANDA PONTO DE EQUILIBRIO reunem todo esse arsenal. A musicalidade, o tom místico e comtemplativo do grupo me fazem viajar. Músicas como Coisa feia, Poder da Palavra, Jah, Jah Me Leve são mágicas. É propaganda mesmo. Vale a pena conferir!!!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fórum Educação e Ações Afirmativas


Quero compartilhar a alegria que sentir em organizar, junto com outr@s estudantes o primeiro evento acadêmico de minha vida,  o Fórum Educação e Ações Afirmativas que aconteceu no dia 26/11/2009 no auditório da Escola de Administração/UFBA. A idéia partiu da professora Dyane Brito que ministra as aulas do componente curricular de nome correspondente ao fórum, que infelizmente não será disponibilizada no próximo semestre por falta de professores especializados na área.
Tivemos o privilégio de ter convidad@s como Profª Janja Araujo, prof Henrique Freitas do Instituto de Letras da Ufba e coordenador do Programa Conexões de Saberes, as conexistas Denise Cassiano, graduanda em pedagogia e Rita de Cássia, graduanda em Comunicação. Discutimos sobre as condições de permanencia física e simbólica dos estudantes cotistas na Ufba, sobre a questão do negro na sociedade, relatamos experiências pessoais, professor@s e estudantes em torno das relações raciais e sociais. Problematizamos questões pontuais sobre preconceito e racismo por parte da Acadêmia e do currículo hegemônico dos cursos oferecidos pela Universidade e ressaltamos os avanços e consquistas adquiridas ao longo do processo de auto afirmação de nossas identidades resgatada pela força do Movimento Negro. Participaram também em média 80 pessoas que foram fundamentais para o exito de nossa atividade
.
Em fim, foi muito gratificante. Sou otimista e entendo que estamos avançando de forma acelerada. Se a cor da FACED já mudou, vamos também mudar o insconciente e a subjetividade da no ssa Faculdade de Educação.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ancestralidade, Identidade e Resistência


Um dia após as comemorações do Dia da Consciência Negra, fiquei muito contente em assistir o programa Aprovado, cujo apresentador é meu conterrâneo Jorge Portugal e ver a professora/Drª e mestra de capoeira Janja Araújo da Faced/ Ufba, bem como outros profissionais (negros, afrodescendentes) discutindo sobre a temática racial e ações afirmativas no Brasil.

Sabemos que nossas identidades são construídas e solidificadas a partir de referenciais. Nesse sentido, ver pessoas negras ocupando espaços de poder e problematizando em torno de questões políticas, sociais e culturais, incide positivamente em minha formação como educadora e no meu posicionamento enquanto afrodescendente.

Ainda que existam inúmeros problemas em torno das relações raciais no nosso país, devemos comemorar os avanços conquistados pelo nosso povo desde a implementação da escravidão e todo processo de “libertação” que, ao contrário de que muitos pensam, não foi concedido pela princesa Isabel. Tal fato foi apenas mais uma farsa, dentre muitas outras difundidas principalmente através do livro didático, respaldado pela historiografia oficial hegemônica que sempre tentou esconder nosso passado, mas felizmente não conseguiram. Continuamos a resistir.

A história de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares é motivo de orgulho para o povo negro brasileiro. Conforme o discurso de uma das entrevistadas do programa, falar atualmente sobre ações afirmativas não é nada autêntico. Lutar por igualdade de direito é uma herança dos nossos ancestrais, que trazidos para esta terra nunca foram submissos diante da violência da escravidão e de todas as iniqüidades ao longo de nossa história.

Zumbi, ícone de nossas lutas! Lembremos também dos heróis e heroínas negr@s que protagonizaram insurreições e batalhas travadas, principalmente aqui na Bahia, como a Revolta dos Búzios e dos Malês. Lembremos das mulheres negras guerreiras de Salvador, que trabalham arduamente para alimentar os seus filhos, lembremos dos combates diários que muitos de nós enfrentamos para vencer as barreiras do preconceito e do racismo, lembremos de Macota Valdina, Prof. Milton Santos, Zezé Mota, Carolina de Jesus, João Cândido... de minha avó Nicinha.

Liberdade ao Povo Negro do Brasil e do mundo,
Viva Zumbi dos Palmares!!!!!



domingo, 8 de novembro de 2009

ALÔ, ALÔ, AFRODESCENDENTES!!!!


Será que paramos para refletir como se desenvolvem as relações raciais em nossa ilustríssima Universidade Federal da Bahia? E o currículo do curso de Pedagogia contempla essa questão? Qual foi a disciplina em que nos debruçamos na temática racial? E sobre a lei 10.639/03, como ficamos sabendo? E o racismo existe ou é paranóia da minha cabeça?

A cidade do Salvador concentra uma população de 86% de afrodescendentes e como muitas outras metrópoles do Brasil, em nossa capital as desigualdades sociais são gritantes. Os bairros periféricos e populares são marcados pela violência física e simbólica e pela privação dos direitos básicos negligenciados pelo Estado. Nesse contexto reside à maioria da população negra e parda da nossa cidade e conseqüentemente as escolas públicas também possuem este perfil de alunos. Como ensinar aos nossos alunos apenas a partir de visão eurocêntrica de mundo? Será que temos que continuar a ignorar nossas raízes africanas e as nossas histórias de luta e resistência?


A DEMOCRACIA RACIAL É UM MITO E NÃO PODEMOS CONTINUAR IGNORANDO OS FATOS

terça-feira, 20 de outubro de 2009

FALO MESMO!














Sinceramente,
as vezes fico tonta, desnorteda, sem folêgo, em meio a essa Tsunami de informações, comandos e regras no contexto de Educação e Tecnologias Contemporâneas. Navegar é preciso, mas é díficil, principalmente quando você é obrigada a viajar.
E tem mais, pilotar uma embarcação velha, danificada, muitas vezes á deriva é uma missão arriscada.
Mas,... eu estou no leme, tudo passa, vou sobreviver e
DEPOIS DA TEMPESTADE, A CALMARIA sempre vem..

*imagem = produção no Inkscape

domingo, 18 de outubro de 2009

Mal Necessário? Conteúdo Alheio?????? Sei não viu!


Eu concebo a pirataria como um beneficio, (por favor não me denuncie, kkkk).
Há poucos anos atrás, por exemplo, videocassete era um "objeto de luxo". Ter acesso as produções fonográficas e audiovisuais ( músicas, clips, filmes, etc) nacionais e internacionais em tempo real era privilégio das elites. Eu mesmo que passei parte da minha infância e toda a adolescência no interior do estado, só podia ir ao cinema de vez enquanto, nas férias quando vinha à Salvador. Vários vizinhos meus nunca foram ao cinema, sendo a única opção assistir os filmes exibidos pela TV. Aqueles repetidos um milhão de vezes.

Éramos todos subordinados a DITADURA DA TELEVISÃO..



Atualmente, apesar de todos os contratempos e embargos legislativos, ainda que estejamos na "ilegalidade" acredito que temos uma forma de distribuição dos bens culturais mais justa e o movimento responsável por essa acessibilidade é a pirataria.
Quando vou a feira de Santo Amaro, posso comprar a preço de "banana" todos os lançamentos de áudio e video que eu desejar, inclusive aqueles que ainda nem foram lançados oficialmente. Também posso baixar na internet músicas de minhas bandas favoritas que não encontro nem mesmo nas maiores lojas de cd.

Em relação a música, quem é contra a pirataria, sem dúvida não são os cantores nem as bandas. Com a divulgação e o barateamento de custo das tecnologias especializadas nessa área, além de se livrarem do julgo das grandes gravadoras, os artistas têm seus produtos são comercializados em todos os locais, aumentando a popularidade e consequentemente a agenda de shows.
Todas as ações contra a pirataria partem das grandes corporações que veêm seus patrimonios e lucros abusivos ameaçados diante da democratização dos bens culturais e econômicos.



Nós só temos a ganhar,

Viva a Democracia!!!!


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pirataria


Enquanto a legislação brasileira estiver direcionada somente para os interesses do mercado, a pirataria se consolidará como um "mal necessário".
Por que será que mídia não fala sobre, Copyleft e Creative Commons????

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vivendo e Aprendendo

Os meus primeiros contatos com as noções e definições de pc, software, hardware,  etc.,etc, foi há quase dez anos atrás em um "curso de computação". Em suma, tudo era Microsoft e a tal das "janelas".

PIREM!!!
Até ontem, ouvir, falar ou usar software livre: GNU/Linux, Kurumin, Debian, para mim soava como entre tantas outras inúmeras linguagens do ciberespaço "falar grego".
Compreendo que a nossa única certeza é a mudança. Contudo vivemos nos adaptando a certas condições que são verdadeiras imposições sem direito a questionamentos como se fossem verdades únicas e absolutas e que nos levam a alienação.

Podemos sim quebrar os cadeados que nos aprisionam e levantar os nossos olhares para novos horizontes.

É mais que interessante saber que o software livre possibilita uma mudança de cunho social que de certa forma foge da lógica da mais valia, constituindo uma comunidade de cooperação, de apropriação coletiva que permite uma distribuição mais justa da informação e gera a possibilidade de construção do conhecimento livre do julgo das grandes corporações capitalistas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

É Preciso Navegar

O fato é que estamos vivenciando um grande dilúvio. O dilúvio das informações, do ciberespaço, da cibercultura.

Segundo Pierre Lévi: " O segundo Dilúvio não terá fim..., Devemos aceitá-lo como nossa nova condição. Temos que ensinar nossos filhos a nadar, a flutuar, talvez a nagevar..."

Nossas crianças já nascem inseridas no contexto das novas tecnologias. Não é raro nos depararmos com crianças que dão verdadeiras aulas aos adultos, quer seja nos programas de computador, no acesso aos recursos do celular, nos jogos eletrônicos, dentre outros.
O fluxo de informações é tão itenso que muitos adultos ficam preocupados com os "pequenos". Nesse sentido como proceder? Barrar o acesso? Limitar as informações?
É impossível nos mantermos em uma esfera impenetrável.
Navegar não é tarefa fácil. Eu acredito que devemos orientar as nossas crianças para que elas não se afoguem.
E vocês o que acham?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vídeo: Roda Viva com Michel Serres

O posicionamento do filósofo Michel Serres na entrevista despertou-me uma grande inquietação e por várias vezes comentei com alguns colegas sobre os modos simples e ao mesmo tempo seguro com que Serres conduziu toda a entrevista. Fiquei admirada!
Infelizmente, ainda nos deparamos com pessoas que acham que o conhecimento é propriedade particular e que dominam "tudo sobre tudo". Se negando muitas vezes em fazer ponte para aprendizagens significativas e produção de conhecimentos. Mesmo aqueles que se intitulam "professores", muitas vezes se posicionam como verdadeiras montanhas, ou quando assim fazem é de forma arrogante e autoritária.
Futuras(os) pedagogas(os), deixemos as práticas autoritárias e vamos dialogar, interagir e construir com os nossos educandos.
Michel Serres, não vou mais esquecer!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Primeiras Impressões

10/08/2009, o primeiro dia de aula da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas foi permeado de novidades. É certo que o novo sempre me assusta. Contudo a curiosidade, a vontade de conhecer foi mais forte. O que mais me chamou a atenção são as possibilidades, as formas de interações e o espaço de aprendizagem e construção do conhecimento que o ambiente virtual, que é aberto e disponível em qualquer parte do mundo pode
proporcionar. Em virtude de tudo que mencionei até agora, remeto-me também as nossas subjetividades, ao nosso particular. Necessidade ou Imposição? É o que pretendo entender daqui por diante.