Será que paramos para refletir como se desenvolvem as relações raciais em nossa ilustríssima Universidade Federal da Bahia? E o currículo do curso de Pedagogia contempla essa questão? Qual foi a disciplina em que nos debruçamos na temática racial? E sobre a lei 10.639/03, como ficamos sabendo? E o racismo existe ou é paranóia da minha cabeça?
A cidade do Salvador concentra uma população de 86% de afrodescendentes e como muitas outras metrópoles do Brasil, em nossa capital as desigualdades sociais são gritantes. Os bairros periféricos e populares são marcados pela violência física e simbólica e pela privação dos direitos básicos negligenciados pelo Estado. Nesse contexto reside à maioria da população negra e parda da nossa cidade e conseqüentemente as escolas públicas também possuem este perfil de alunos. Como ensinar aos nossos alunos apenas a partir de visão eurocêntrica de mundo? Será que temos que continuar a ignorar nossas raízes africanas e as nossas histórias de luta e resistência?
A DEMOCRACIA RACIAL É UM MITO E NÃO PODEMOS CONTINUAR IGNORANDO OS FATOS
Concordo Yêda,
ResponderEliminarÉ muito fácil continuar a viver da ilusão do mito da democracia racial e continuar de olhos fechados para a realidade que se coloca a nossa frente a todos os dias e momentos.
Precisamos aprender a ver para além de simplesmente enxergar as coisas, mas sim ver no sentido de conhecer, saber...
... para dai transformar é claro...
ResponderEliminarbjss