Eu concebo a pirataria como um beneficio, (por favor não me denuncie, kkkk).
Há poucos anos atrás, por exemplo, videocassete era um "objeto de luxo". Ter acesso as produções fonográficas e audiovisuais ( músicas, clips, filmes, etc) nacionais e internacionais em tempo real era privilégio das elites. Eu mesmo que passei parte da minha infância e toda a adolescência no interior do estado, só podia ir ao cinema de vez enquanto, nas férias quando vinha à Salvador. Vários vizinhos meus nunca foram ao cinema, sendo a única opção assistir os filmes exibidos pela TV. Aqueles repetidos um milhão de vezes. Atualmente, apesar de todos os contratempos e embargos legislativos, ainda que estejamos na "ilegalidade" acredito que temos uma forma de distribuição dos bens culturais mais justa e o movimento responsável por essa acessibilidade é a pirataria.
Quando vou a feira de Santo Amaro, posso comprar a preço de "banana" todos os lançamentos de áudio e video que eu desejar, inclusive aqueles que ainda nem foram lançados oficialmente. Também posso baixar na internet músicas de minhas bandas favoritas que não encontro nem mesmo nas maiores lojas de cd.
Em relação a música, quem é contra a pirataria, sem dúvida não são os cantores nem as bandas. Com a divulgação e o barateamento de custo das tecnologias especializadas nessa área, além de se livrarem do julgo das grandes gravadoras, os artistas têm seus produtos são comercializados em todos os locais, aumentando a popularidade e consequentemente a agenda de shows.
Todas as ações contra a pirataria partem das grandes corporações que veêm seus patrimonios e lucros abusivos ameaçados diante da democratização dos bens culturais e econômicos.
Nós só temos a ganhar,
Viva a Democracia!!!!
Concordo em gênero, número e grau Yeda!
ResponderEliminarMesmo que queira assistir "porcarias", quero escolhê-las e não ser bombardeada, principalmente nos dias de domingo!!
(risos)
Beijooss