segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Educar é um ato de amor

Meu primeiro contato com a obra do educador Paulo Freire foi em 2008, primeiro semestre do curso de pedagogia na Ufba. Iniciar meus estudos acadêmicos apartir de uma outra perspectiva de educação foi muito relevante. Nas idéias de Paulo Freire, cada pessoa tem saberes próprios e interpreta o mundo de acordo com suas vivências  sendo que no processo educativo o professor não detém o conhecimento. Tal processo se constitui na interação e troca de aprendizados entre ambas as partes.
Assim, pretendo vivenciar junto com trabalhadores do campo uma outra realidade, um outro modo de enxergar o mundo. Sei que tenho muito o que aprender e quem sabe até a ensinar meus camaradas.
Em suma, estou anciosa para saber o rsultado do IV ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVÊNCIA (e INTERVENÇÃO!) EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA, organizado pelo NEPPA - Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias/ UFBA.
Um amigo, militante do movimento popular disse-me que essa experiência é um divisor de águas, mas independente do resultado, pretendo me descobrir e partilhar durante a minha trajetória com outras "leituras de mundos".

1 comentário:

  1. Faço minhas as suas palavras Yêda, também tive o meu primeiro contato com as obras de Paulo Freire em 2008, no meu primeiro semestre aqui na UFBA e foi uma grande descoberta pra mim que nunca havia ouvido falar desse grande mestre. A primeira obra que li foi "A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA", a partir de então passei a encarar o processo de ensino-aprendizagem como uma troca de conhecimentos e que o professor não é um detentor do saber, aprendi que nenhum aluno é um papel em branco, ele possui saberes que podem ser aproveitados. Só pra concluir, eu hoje sou apaixonada por esse tremendo educador que é Paulo Freire, que continua mudando a atitude de muitos educadores.

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