Parafraseando João Ubaldo Ribeiro:
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!
A construção identitária da nossa nação teve a contribuição de muitas etnias e culturas. Tomando como referência a minha família para falar da mestiçagem brasileira, retomo as contribuições simbólicas e imaterias tão importante quanto as hereditariedade dos traços físicos. A herança matriarcal, um traço marcante, em que as mulheres têm vozes ativas nos núcleos familiares seguindo o exemplo da mãe Nicinha, minha avó. Quem nos deixou esse legado? Após a abolição da escravatura aqui no Brasil, segundo alguns historiadores as “negras de ganho” alimentavam famílias numerosas através da venda de seus quitutes pelas ruas. Tenho primos, se duvidar de 20° grau, parentes espalhados na capital e no recôncavo baiano. Ainda assim interagimos, nos aniversários, almoços, casamentos, enterros, em suma, nos falamos constantemente. E essa herança de quem é? Sabe-se que os povos indígenas moravam em grandes aglomerados de ocas, em comunidade, plantavam, caçavam, reuniam-se para os ritos e festejos, sendo os anciãos os mais valorizados.
A construção identitária da nossa nação teve a contribuição de muitas etnias e culturas. Tomando como referência a minha família para falar da mestiçagem brasileira, retomo as contribuições simbólicas e imaterias tão importante quanto as hereditariedade dos traços físicos. A herança matriarcal, um traço marcante, em que as mulheres têm vozes ativas nos núcleos familiares seguindo o exemplo da mãe Nicinha, minha avó. Quem nos deixou esse legado? Após a abolição da escravatura aqui no Brasil, segundo alguns historiadores as “negras de ganho” alimentavam famílias numerosas através da venda de seus quitutes pelas ruas. Tenho primos, se duvidar de 20° grau, parentes espalhados na capital e no recôncavo baiano. Ainda assim interagimos, nos aniversários, almoços, casamentos, enterros, em suma, nos falamos constantemente. E essa herança de quem é? Sabe-se que os povos indígenas moravam em grandes aglomerados de ocas, em comunidade, plantavam, caçavam, reuniam-se para os ritos e festejos, sendo os anciãos os mais valorizados.
Bem, provavelmente eu tenho um ancestral europeu, devido a toda constituição histórica do país, na família, existem pouquíssimos membros de tez e olhos claros. Entretanto o que trazemos no corpo e nos modos de agir e interagir remete as nossas matrizes indígenas e africanas. As histórias que ouço dos antigos desde pequena é de negr@s e índi@s fortes que iam para o rio pegar peixe grande, que faziam gostosos beijús nas casas de farinha, que enfrentavam lobisomem e assombração a base do facão, que curavam as doenças e maus olhados com as folhas, infusões e palavras sagradas, que sambavam a noite inteira ao som dos atabaques das “casas de santo”.
Olá Yeda,
ResponderEliminarmuito legal teu blog, vc se apropriou dos elementos multimídia para deixá-lo agradável, hipertextual, dinâmico. Parabéns!!! Só senti falta de saber um pouco mais o que vc reflete sobre os temas discutidos na disciplina. Mas é isso, continue usando o espaço para refletir sobre aquilo que te instiga.